I.G.R.P & E.I.G.R.P







INTRODUÇÃO SOBRE IGRP

OBJETIVOS DO IGRP

CARACTERÍSTICAS DO IGRP

O ROTEAMENTO NO IGRP

FORMATO DO CABEÇALHO

INTRODUÇÃO SOBRE EIGRP

CARACTERÍSTICAS DO EIGRP

TIPOS DE PACOTES DO EIGRP

TECNOLOGIAS ABORDADAS NO EIGRP

CONCEITO DE ROTEAMENTO NO EIGRP
 

CONCLUSÃO FINAL

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
 

1 INTRODUÇÃO SOBRE IGRP

    Criado pela Cisco em 1986, O IGRP(Interior Gateway Routing Protocol) é um protocolo interno a gateways (roteadores), destinados a conectar várias redes que utilizem a tecnologia de comutação de pacotes. Visa prover um protocolo robusto para tentar solucionar problemas gerados pelo crescimento e aumento da complexidade da internet. Esse protocolo veio tratar problemas que não eram resolvidos em grandes redes por protocolos anteriores como o RIP.

    Este protocolo tem seu projeto baseado em "Internal Gateway Protocol" (IGPs) feitos para rodar dentro de sistemas autônomos seja qual for o ambiente de rede, implementando TCP/IP e internets OSI. Possui características na sua implementação que permitem ser usadas em algumas circunstâncias como "External Gateway Protocol" (EGPs).
Sua prioridade está na produção de uma rota ótima e na resposta rápida a mudanças. Permite aos roteadores construir e manter tabelas de roteamento, pela troca de informações com outros roteadores. Usa a tecnologia de Vetor Distância.
 
 

2 OBJETIVOS DO IGRP

Tem como principais objetivos os seguintes aspectos:

3 CARACTERÍSTICAS DO IGRP

Tem como principais características :

  4 O ROTEAMENTO NO IGRP
    Exemplo de como funciona a atualização das tabelas de roteamento dos roteadores no IGRP.

    Comunicação entre Roteadores
 
 





    Na figura acima, o roteador S, ao ser ligado se comunica primeiramente com as redes 2 e 3. Na sua inicialização, o roteador S envia um pacote de requisição de tabelas de roteamento para seus possíveis roteadores vizinhos ( R e T ) que ainda são desconhecidos. Esses roteadores R e T enviarão pacotes com suas tabelas de roteamento para o roteador S começar a construir sua própria tabela. No caso, S saberá agora que para acessar a rede 1, terá que enviar pacotes para o roteador R e que para acessar a rede 4, terá que enviar os dados para o roteador T. No próximo passo, o roteador S enviará sua tabela de roteamento completa para seus vizinhos, fazendo com que o roteador T aprenda que pode acessar a rede 1 através do roteador S. Também o roteador R é informado que pode se comunicar com a rede 4 através do S.  Percebe-se que os roteadores atualizam suas tabelas de roteamento através do envio de pacotes, solicitando informações de tabelas de roteadores vizinhos.

Exemplo do roteamento considerando redistribuição em múltiplos caminhos.

Caminhos Alternativos.





    Nesse caso, cada roteador calcula a composição métrica para determinar a rota na qual enviará os dados as seu destino. Como por exemplo analisando essa figura, um host ligado a rede 1, que deseja se comunicar com outro host ligado a rede 6. Primeiramente esse host envia seu pacote para o roteador A que analisaria sua tabela de roteamento e observaria para qual roteador enviar, se iria para o roteador B ou para o roteador C. Percebe-se que há três possibilidades de roteamento do roteador A para a rede 6. Diretamente para B,  para C e depois para B, para C e depois para D. Se no caso, o melhor caminho escolhido foi o que passa pelo roteador C, esse roteador decidirá qual a melhor rota para acessar a rede 6, se é pelo roteador B ou pelo roteador D.

O melhor caminho é obtido através do cálculo aplicado sobre a fórmula abaixo.

Equação para determinar a métrica.
 
 

Essa equação é executada dentro dos roteadores determinando um vetor de métricas que definem as rotas. O uso do vetor de métrica permite ao roteador fornecer diferentes serviços usando diferentes coeficientes ( caso das constantes K1 e K2, setadas pelo administrador do roteador e que indicam o peso a ser dado a banda passante e ao atraso ). Também permite maior precisão na caracterização de uma rede em relação à métrica simples.
    O tráfego pode ser dividido em várias rotas as quais estão dentro de um determinado intervalo de métrica, nesse caso, permite que seja usado várias rotas paralelas, aumentando desse modo, a banda passante e ao contrário de uma rota única que possui uma banda passante limitada.

Tabela de roteamento do roteador A analisado no caso anterior.

Tabela do Roteador A.

    A Métrica é o fator de decisão para a escolha do melhor caminho, isto é, o que possui o menor custo. No caso do IGRP, a rota é definida analisando o valor da menor métrica na tabela de roteamento. Por exemplo, na tabela acima, para o roteador A enviar um pacote de dados para uma rede 6, ele enviará, a princípio, pelo roteador B visto que a métrica é igual a 1180 e não pelo roteador C cuja métrica é de 2040.

Essa métrica será avaliada levando-se em consideração :

Além do uso da métrica, o IGRP utiliza outras informações para determinar o melhor caminho. O IGRP e o algoritmo de Bellman-Ford.

    O IGRP utiliza o algoritmo de vetor distância com algumas modificações. O protocolo passa a utilizar vetor de métricas mais completo, pois analisa outras características ( largura de banda, confiabilidade do link, capacidade de tráfego, atraso inserido pela topologia). Isto possibilita uma maior precisão na escolha da rota considerando-se os diferentes tipos de serviços. Além disso, o tráfego pode ser dividido em várias rotas de um mesmo intervalo de métrica, aumentando a banda passante devido a possibilidade de se transmitir por duas ou mais rotas .

    No IGRP também foram introduzidas outras características que pretendem prevenir os loops no roteamento, tais como :

Idéia do  Split Horizon

Por exemplo, se no caso um roteador A, ligado diretamente a um roteador B, e este souber que pode chegar a uma rede ligada ao roteador A, e o roteador A souber que B pode chegar a essa rede que está ligada a A, esta enviará pacotes para B e B o retransmitirá novamente para A, ocasionando um loop entre roteadores adjacentes.
 
 
 

5 FORMATO DO CABEÇALHO DO IGRP

Cabeçalho do IGRP

Os campos do Cabeçalho são os seguintes :


 

6 INTRODUÇÃO SOBRE EIGRP

    O protocolo EIGRP (Enhanced Interior Gateway Routing Protocol) representa a evolução do IGRP que integra as vantagens dos protocolos do link-state nos protocolos de vetor distância, sendo que a métrica continua sendo a mesma que a do IGRP. Fornece compatibilidade e interoperação com os roteadores do IGRP, isto é, através de uma mecanismo de redistribuição automática as rotas de IGRP podem ser importadas para EIGRP, e vice-versa.
 
 
 

7 CARACTERÍSTICAS DO EIGRP

    O protocolo EIGRP possui algumas características que o diferenciam de outros protocolos de roteamento em grandes redes. Dentre as quais se destacam :


 

8 TIPOS DE PACOTES DO EIGRP

    O EIGRP apresenta alguns tipos de pacotes especiais tais como:

  9 TECNOLOGIAS ABORDADAS NO EIGRP

    O EIGRP apresenta algumas Tecnologias que possibilitam operações mais eficiente que as apresentadas no protocolo IGRP. Para obter uma performance melhor de roteamento, EIGRP adota 4 tecnologias que se combinam para se diferenciar de outras tecnologias de roteamento.
Essa tecnologias são:

10 O CONCEITO DE ROTEAMENTO NO EIGRP

O EIGRP está baseado em 4 conceitos de Roteamento que estão descritos abaixo :

A Etiquetagem de rotas permite ao administrador da rede customizar o roteamento e  manter política de controles flexíveis, como, por exemplo, somente permitir que pacotes transmitidos dentro do sistema autônomo trafeguem dentro deste sistema, evitando que pacotes transmitidos por máquinas pertencentes a redes externas utilizem a conexão, evitando o congestionamento da rede .
 

11 CONCLUSÃO FINAL

    A importância dos protocolos estudados, reside no fato de apresentarem novos fatores para se estimar o custo da métrica, além da implementação de novas tecnologias que permitiram melhorar as propriedades de convergência e a eficiência em relação a protocolos mais antigos, como o RIP, que deixaram de atender as condições impostas pelo crescimento e complexidades crescentes da Internet, visto que estas eram mais apropriadas ao uso de redes simples e pequenas.
    Esse trabalho veio com o intuito de ajudar a divulgar idéias sobre um dos vários protocolos de roteamento existentes para comunicação em grandes redes. Mostrou ser bastante interessante por apresentar uma nova abordagem sobre um tipo de protocolo de roteamento, possibilitando assim aos integrantes do grupo uma bagagem maior quanto a disciplina ministrada.
    As dificuldades encontradas resumem-se basicamente a divulgação de pouco material a respeito desse trabalho na língua pátria além do pouco conhecimento e domínio de termos técnicos.
    Conclui-se que no mundo da informática nada é estático, tudo muda rapidamente. Por exemplo no caso do protocolo RIP, que foi substituído por outros protocolos mais condizentes com o aumento da complexidade das redes.
    A importância desses seminários está no fato de buscar novos conhecimentos, pois, hoje em dia isso é de extremo para se conseguir um lugar no mercado de trabalho, além de proporcionar experiência quanto a apresentação de trabalhos em público.
 
 
 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

PÁGINAS DA INTERNET

http://penta.ufrgs.br/Stapler/igrp/home_igrp.html
http://www.cisco.com/cpress/cc/td/cpress/fund/ith2nd/it2436.htm
http://www.cisco.com/cpress/cc/td/cpress/fund/ith2nd/it2438.htm